Uma piscina aquecida interna é uma ótima opção de equipamento de lazer para se ter em uma residência ou condomínio, principalmente em climas temperados como os do sul do Brasil e regiões serranas. Como mostraremos nos exemplos, a sua integração com ambientes externos deixa o local ainda mais agradável ao uso.
No entanto, se não for bem planejada, sua execução pode trazer grandes danos para a edificação. Os problemas mais freqüentes são a condensação de vapor d'água, mofo, queda de placas de forro, encharcamento de materiais isolantes, corrosão de instalações e fissuras na alvenaria.
A equipe técnica, responsável pelo projeto e execução, deverá observar que todas as superfícies internas deverão permanecer com temperaturas acima do ponto de orvalho do ambiente. O ponto de orvalho é definido como a temperatura em que o vapor d'água, contido no ar ambiental, condensa.
É importante que o arquiteto selecione adequadamente as janelas, as paredes e a cobertura com proteções térmicas, além de confinar o local da piscina, evitar forros falsos, evitar clarabóias, evitar o uso de carpetes e tapetes e dar condições para que o insuflamento de ar seja realizado pela parte inferior das janelas. Já os engenheiros de climatização devem orientar o arquiteto e o construtor nas proteções térmicas necessárias, e projetar um sistema de alta resistência frente à corrosão, que mantenha o ponto de orvalho do ambiente sempre abaixo das temperaturas das superfícies internas.
Ou seja, apesar de um sonho de consumo de muitos, infelizmente a execução cabe no bolso de poucos. O importante, como expusemos acima, é que o projeto seja feito e executado por bons profissionais, de preferência já especializados no assunto.
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