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27 de jan. de 2012

Dimmer e a economia de Energia

Diferentes tipos de Dimmers.
(Fonte: Google imagens)


Muito tem se falado sobre sistemas de Iluminação eficientes energeticamente. Há uma grande divulgação sobre a tecnologia LED (sigla de "Light Emission Diode"), onde a energia elétrica transforma-se em luz sem produção de calor. Por isso, o LED é mais eficiente que uma lâmpada incandescente. A corrente elétrica no LED é muito pequena e a sua durabilidade varia entre 6 a 11 anos, enquanto que uma lâmpada incandescente tem vida média não superior a 7 meses.  Uma LED de 8 watts da Osram, por exemplo, é suficiente para substituir uma incandescente de 40 watts. Usadas por anos apenas como luzes para focos direcionados, sua maior deficiência é fornecer uma boa projeção de luz a 360°. 


Lampada de LED da OSRAM, que substituiria 
uma do tipo PAR-incandescente.
(Fonte: Divulgação)

No entanto, um sistema luminotécnico realmente eficiente não deve depender somente da tecnologia LED, mas sim, estimular o uso consciente do usuário.  E  isso nem depende de uma tecnologia muito avançada, pois já existe há algum tempo um dispositivo que cumpre muito bem esta função: o Dimmer. O dimmer é aquele controle de intensidade da corrente, colocado junto ao interruptor e normalmente utilizado nos quartos, para se obter uma iluminação mais suave.

Entrada da loja da Lutron em Nova Iorque. 

Na parede estão expostos todos os modelos de dimmers 
fabricados pelas empresa.
(Fonte: arquivo pessoal)

Segundo disse ao site The Daily Green, o vice-presidente Michael Smith, da Lutron, empresa americana fabricante de dimmers, “Mesmo que você nunca use o dimmer instalado, já é possível economizar 4% da energia gerada por aquela lâmpada.” Eu visitei a loja da Lutron em Nova Iorque e pude constatar que a variedade de opções de dimerizadores é muito maior do que a do mercado brasileiro. Além das opções de design dos aparelhos, há aparelhos específicos para diferentes funções e até aparelhos com controle remoto, bem parecidos com os painéis de automação. O design costuma ser bem intuitivo, o que auxilia na frequência do uso, e os preços variam de 100 a 500 dólares.

Imagens do Show Room da Lutron em NYC. As luzes dos
 ambientes são todas dimmerizadas através de painéis de automação.
(Fonte: lutron.com)

Tal economia é possível pois o próprio tipo de circuito otimiza a eficiência, sem contar que quando você diminui a intensidade das luzes, a economia pode triplicar. As lâmpadas de halogênio são, no momento, as mais indicadas para os circuitos reguláveis, já que além de serem de 10% a 40% mais eficientes que as incandescentes, propiciam uma diminuição de luz muito suave. A tecnologia para LED´s ainda está em aperfeiçoamento para aplicações práticas como essa, já que a gradação de luz dessas lâmpadas não é tão fiel como em circuitos com lâmpadas de halogênio.  Outro tipo de lâmpada que não suporta dimerização á a fluorescente comum. Há um tipo de fluorescente especial para dimmer, mas seu preço ainda é muito elevado.
  

Diversos modelos de Dimmers. 
(Fonte: Lutron.com e Divulgação)

Fonte: Greenvana, Lutron, Osram

Um comentário:

Anônimo disse...

85% da energia consumida pelo LED é transformada em calor. E mesmo assim ele ainda é a tecnologia viável mais eficiente energeticamente.