(Fonte: arquivo pessoal)
A Rua Riachuelo sempre me despertou muita curiosidade e simpatia. Apesar da sua conhecida degradação, eu sempre vi ali muito potencial arquitetônico e cultural, já que o local foi por muitos anos a rua comercial mais importante da cidade.
Felizmente, o IPPUC finalizou a revitalização da Riachuelo no ano passado e agora está muito mais agradável e seguro passear pelas novas calçadas bem iluminadas, com floreiras e sinalização. Além disso, foram recuperadas e pintadas as fachadas em 90% dos imóveis.
Mas o motivo de eu estar escrevendo sobre a Rua Riachuelo é devido ao seu intenso comércio de móveis usados. O SEBRAE atuou junto com os comerciantes orientando-os para revitalizar também o interior as suas lojas, tornando-as atraentes para um público novo: pessoas que poderiam comprar peças novas, mas que buscam nas peças usadas um valor mais simbólico, uma autenticidade que hoje a intensa produção industrial não consegue proporcionar facilmente. É a tendência retrô ou timelines, que representa um resgate dos valores de outras épocas.
Apesar da ajuda, o interior das lojas ainda está muito caótico, e a maioria dos móveis necessita de restauração. Eis alguns achados de lá:
Móvel com rádio, caixa de som e toca-discos. Ficaria lindo como aparador!
(Montagem do arquivo pessoal)
Penteadeira
(Fonte: arquivo pessoal)
Móvel com rádio e caixa de som
(Montagem do arquivo pessoal)
Composição de móveis bacanas, sinais da tal intervenção do SEBRAE.
(Fonte: arquivo pessoal)
Cadeira de balanço com sistema em mola, uma raridade.
(Fonte: arquivo pessoal)
Geladeiras restauradas, em média R$ 1.200,00
(Montagem do arquivo pessoal)
* Colaboração no post de hoje: Felipe Sell Jansen.
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